Porque eu não sou um economista austríaco
- Escrito por Portal Libertarianismo
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A tradução desse artigo não representa a opinião oficial do site, negando a validade da Escola AUstríaca. O motivo de ser divulgado aqui é estimular o debate com o Instituto Mises Brasil para que o restante do debate do Caplan contra o Mises Institute seja disponibilizado em português para os leitores.
Penso também ser importante que os novos austríacos tenham acesso a alguma crítica a Escola Austríaca, pois as vezes é necessário ler posições discordantes para aprimorar sua própria.
E por fim, eu particularmente entendo que a crítica do Caplan é a corrente misesiana da Escola Austríaca, e não a hayekiana, que ele considera como parte dos neoclássicos. E além disso, isso lembra que não são somente os economistas austríacos que tem pontos de vista que favorecem a liberdade.
Por Bryan Caplan
Eu fui inicialmente introduzido a economia austríaca meu último ano do ensino médio, quando Eu inicialmente li e adorei os escritos de Mises e Rothbard. O verão anterior a Eu começar minha graduação em UC Berkeley, Eu estava disponível para participar do seminário de verão do Mises Institute em 1989 em Stanford, onde Eu encontrei Murray Rothbard e muitos dos líderes da economia austríaca pela primeira vez. Isso foi a oito anos atrás; Eu completei meu Ph.D. em economia em Princeton, e estarei entrando para o grupo de professores do departamento de economia da George Mason no outono. Eu portanto estou em um ponto natural da minha carreira para articular precisamente porque Eu não mais me considero um economista austríaco - como Eu certamente era oito anos atrás.
Eu não nego que os economistas austríacos fizeram contribuições valiosas a economia. Mas, como a seguência argumentará, Eu mantenho que:
(a) O esforço para reconstruir os fundamentos da economia substancialmente diferente dos moderno da economia neoclássica moderna irão falhar.
(b) Os economistas austríacos geralmente não entendem a economia neoclássica moderna, fazendo eles exagerarem suas diferenças com eles.
(c) Vários das reivindicações mais importantes dos austríacos são falsas, ou no mínimo exageradas.
(d) A economia neoclássica moderna fez um número importante de descobertas no qual os economistas austríacos em grande parte não apreciaram.
Dado isso, Eu concluo que enquanto os autoproclamados economistas austríacos em algumas contribuições válidas para fazer em economia, elas não são suficientemente distintas para sustentar uma escola de pensamento. A tarefa de desenvolver um paradigma austríacos alternativo falhou largamente, produzindo uma abundância de meta-economia (filosofia, metodologia e história do pensamento), mas poucos resultados substantivos. Independente do que os economistas austríacos digam ser valioso, deve ser simplesmente endereçado para a ampla profissão de economia, na qual (a despeito dela) permanece faminta por ideias originais, verdadeiras e substantivas.
Nada mais a dizer, Eu tenho muitos amigos que pensam melhor da economia austríaca do que eu. Eu espero que esse texto alimente o interesse e a discussão sem alimentar nenhuma forma de amargor.
Resto do texto em breve.
Restante do debate
"Economic Science and Neoclassicism", by Jörg Guido Hülsmann
"Austrian Theorizing: Recalling the Foundations", and the errata, by Walter Block
"Kaldor-Hicks Efficiency and the Problem of Central Planning", by Edward Stringham
"Probability, Common Sense, and Realism: A Reply to Hülsmann and Block", by Bryan Caplan
"Realism: Austrian vs. Neoclassical Economics, Reply to Caplan", by Walter Block
"Probability and the Synthetic A Priori: A Reply to Block", by Bryan Caplan
"Rejoinder to Caplan on Bayesian Economics", by Walter Block